Naquela manhã, de horas frias junto com a chuva vinham todas as lembranças de um passado que ainda esta presente em minha vida.
Levantei abri a janela e meus olhos fitavam-se na chuva que não cessava.
A cada gota que se aproximava do meu mundo era como uma descarga elétrica sobre mim. A chuva não estava mais tão só: a gora, minhas lágrimas acompanhavam, em um percurso mais lento, porém, juntas descarregavam a angustia de mais uma triste manhã.
Depois de algumas horas, a chuva havia parado e eu continuava ali. Enxuguei as lágrimas, fechei a janela, puxei a cortina, e o café da manhã eu já havia perdido.

Juntei-me ao sofá como se fosse vivo e pudesse me consolar, para esperar o dia passar, mas, estava demorando uma eternidade! Então decidir-me levantar e junto com “todas” as lembranças chegou a meus pensamentos a de um amigo, meu “Amigo de Papel”. Subi até o quarto, e em baixo da cama dentro de uma caixinha de madeira: lá estava ele junto com as cartas que nunca mandei e com outros vestígios do meu passado. E pronto para deixar gravadas em suas entrelinhas mais um episódio da minha triste história.
Peguei minha caneta e comecei a escrever.
(...)
Quando havia terminado, sentia-me mais leve, por mais uma vez guardar, com alguém que entende o
meu silêncio, minhas angustias, e as eternizava com ele.
Luana Liarkeis"
eu adore seu cantinho lidas palavras vc tem
ResponderExcluirbj*