25 de fev. de 2011

06:45hs

Hoje eu acordei e estava chovendo o que é típico do mês de fevereiro.
Naquela manhã,  de horas frias junto com a chuva vinham todas as lembranças de um passado que ainda esta presente em minha vida.

Levantei abri a janela e meus olhos fitavam-se na chuva que não cessava.
A cada gota que se aproximava do meu mundo era como uma descarga elétrica  sobre mim. A chuva não estava mais tão só: a gora, minhas lágrimas acompanhavam, em um percurso mais lento, porém, juntas descarregavam a angustia de mais uma triste manhã.

Depois de algumas horas, a chuva havia parado e eu continuava ali. Enxuguei  as  lágrimas, fechei a janela, puxei a cortina, e o café da manhã eu  já havia perdido.
Na cozinha não tinha mais ninguém todos já haviam ido para seus “destinos”. Caminhei até a sala –ninguém ! e assim por toda casa. Eu estava  completamente sozinha! Sem ninguém para me dar colo.

Juntei-me ao sofá como se fosse vivo e pudesse me consolar, para esperar o dia passar, mas, estava demorando uma eternidade! Então decidir-me  levantar e  junto com “todas” as lembranças chegou a meus pensamentos a de um amigo, meu “Amigo de Papel”. Subi até o quarto, e em baixo da cama dentro de uma caixinha de madeira: lá estava ele junto com as cartas que nunca mandei e com outros vestígios do meu passado. E pronto para deixar gravadas em suas entrelinhas mais um episódio da minha triste história.

Peguei minha caneta e comecei a escrever.
(...)
                                                                                                                     
Quando havia terminado, sentia-me mais leve, por mais uma vez guardar, com alguém que  entende o 
meu silêncio, minhas angustias, e as eternizava com ele.







Luana Liarkeis"

Um comentário:

Suas palavras para mim são muito importante!!
Esteja a vontade em comentar, a honra é toda minha!!
Obrigada!
E volte sempre!!